sexta-feira, 10 de maio de 2013

Pelos sebos da vida: Sebo Café


Bom, pra tentar amenizar a saudade que a Feira do Livro, com todo seu vuco-vuco e seus interessantes saldos e descontos, vai deixar aí a partir da próxima segunda, vamos aproveitar este espaço para destacar alguns locais nos quais podemos encontrar uma boa leitura e um ambiente aconchegante na nossa Santa Maria, começando hoje com o Sebo Café (não, infelizmente o seu Carlos não está nos pagando “jabá” nem nada assim), localizado na Floriano Peixoto, um pouco abaixo do Bar do Pingo (mais fácil de situar eventuais leitores pinguços).

Você, chegando pela calçada, vê aquela portinha com aquela escadariazinha estreita e a princípio pode acontecer de não dar nada pelo lugar.


Pois é a velha história: não julgar um livro pela capa (ainda mais em se tratando de um sebo!)... ao adentrar o recinto, você se perde em um incrivelmente longo corredor, em meio a um oceano de livros – e também CDs, vinis, VHS (para quem não sabe ou não lembra o que é, trata-se da “fita” com a qual se assistia filmes no videocassete, antes de essa ser substituída pelo cd)...

Quando lá me perdi uma tarde dessas, levei cerca de duas horas para me achar outra vez, e foi quando flagrei-me então diante do caixa com quatro livros em mãos (Os Duelistas, de Joseph Conrad; Armas no Cyrano´s, de Raymond Chandler; Nosso homem em Havana, de Graham Greene; e Teje preso, do Chico Anisio, alguns dos quais já “resenhados” aqui no blog e outros na fila), pelos quais acabei pagando razoáveis 40 barões...

Seu Carlos, que é o proprietário e não pode dar-se ao luxo de perder-se também por ali, adotou o sistema de organizar as obras por gênero e alfabeticamente, facilitando assim também a vida de quem busca títulos ou autores específicos.

Além do mais, o Sebo Café está também vinculado ao Estante Virtual, site através do qual se pode comprar usados por encomenda via internet.


Enfim, recomendado: um lugar agradável, despojado, onde se tem a possibilidade, em meio àquele infinito de livros, de se deparar com grandes clássicos ou alguma rara obra cult perdida ali pelo meio e por preços bastante interessantes – e, claro, se tomar um bom cafezinho, para, digamos, justificar o nome do local. Vale a visita.

 

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