domingo, 22 de setembro de 2013

Obras encolhidas (por Diomar Konrad)


 
O publicitário Diomar Konrad é mais uma grande fera da literatura santamariense - que o De Letra considera mesmo uma espécie de “Millor da Boca do Monte” pelo seu talento frasístico! - e, bem, sem mais delongas, temos o orgulho de publicar aqui então alguns "drops" dessas perspicácia e ironia - o tempero que dá o definitivo sabor a quase todos os "pratos" servidos pelo Diomar - extraídos do seu ótimo “Obras Encolhidas” (Cara, foi difícil selecionar entre tanta coisa boa lá, mas, mais adiante - e se o Diomar nos autorizar novamente, é claro - , pretendemos publicar mais algumas dessas geniais tiradas por aqui - na próxima, pinceladas também da sua sequência, "Obras encolhidas 2"...). Ei-los, pois:
 
Classe média: Classe média é o cara que leva carão em baile social e apanha em baile de vila.”
 
O corpo: “Nem todo corpo fala. Alguns apenas resmungam.”
 
Ironia: “Antes eu ironizava pra disfarçar que não sabia das coisas. Agora porque sei.”
 
Ironia é uma vã tentativa de conciliar sua vida com a idiotice dos outros.”
 
O trem da História: “Todas as pessoas pegam o trem da História, mais cedo ou mais tarde. Só que muitas no vagão de carga.”
 
Tétano: “O tétano já pode ser considerado doença venérea. Quem fica um tempo sem transar acaba enferrujando.”
 
Preguiça: “Preguiça e expediente são duas coisas que terminam na mesma hora.”
 
Ciúme: “Quando o ciúme está em alta, o ego está em baixa.”
 
Revolução: “Se esta for feita, será pelos solteiros.”
 
: “A fé remove montanhas. A dinamite é um tipo de fé.”
 
O fim da relação: “Desculpe, foi engano.”


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