O publicitário Diomar Konrad é mais uma grande fera da
literatura santamariense - que o De Letra considera mesmo uma espécie de “Millor
da Boca do Monte” pelo seu talento frasístico! - e, bem, sem mais delongas, temos o
orgulho de publicar aqui então alguns "drops" dessas perspicácia e ironia - o tempero que dá o definitivo sabor a quase todos os "pratos" servidos pelo Diomar - extraídos do seu
ótimo “Obras Encolhidas” (Cara, foi difícil selecionar entre tanta coisa boa lá, mas, mais adiante - e se o Diomar nos autorizar novamente, é claro - , pretendemos publicar mais algumas dessas geniais tiradas por aqui - na próxima, pinceladas também da sua sequência, "Obras encolhidas 2"...). Ei-los, pois:
Classe
média: “Classe média é o cara que leva carão em baile social e apanha em baile
de vila.”
O corpo:
“Nem todo corpo fala. Alguns apenas resmungam.”
Ironia:
“Antes eu ironizava pra disfarçar que não sabia das coisas. Agora porque sei.”
“Ironia é
uma vã tentativa de conciliar sua vida com a idiotice dos outros.”
O trem da
História: “Todas as pessoas pegam o trem da História, mais cedo ou mais tarde.
Só que muitas no vagão de carga.”
Tétano: “O
tétano já pode ser considerado doença venérea. Quem fica um tempo sem transar
acaba enferrujando.”
Preguiça:
“Preguiça e expediente são duas coisas que terminam na mesma hora.”
Ciúme:
“Quando o ciúme está em alta, o ego está em baixa.”
Revolução:
“Se esta for feita, será pelos solteiros.”
Fé: “A fé
remove montanhas. A dinamite é um tipo de fé.”
O fim da
relação: “Desculpe, foi engano.”
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