E estreando
a mesma, “Sir Richard Francis Burton”, de Edward Rice, obra que tem se mostrado
o centro de uma busca frenética e – mesmo procurando-se em bibliotecas, sebos,
internet, escavações arqueológicas – uma missão aparentemente impossível!...
Para
dar uma breve descrição da obra, trata-se da biografia de Sir Richard Francis
Burton...
Ok... mas...
Quem diabos
é Sir Richard Francis Burton???
Bem,
prepare-se então para um ligeiro resumo da vida do sujeito - que talvez o incentive a
nos ajudar a procurar o tal livro...
Sir Richard
Francis Burton foi um escritor, tradutor, historiador, linguista, geógrafo,
arqueólogo, poeta, antropólogo, orientalista, erudito, espadachim, explorador,
agente secreto (sim, uma espécie
de 007 mesmo!) e diplomata britânico do século XIX.
O quê??? Como isso é possível??
Sim, essa é a reação da maioria das pessoas, quando se
aprofundam um pouco mais sobre a história do escritor (e tradutor, historiador, linguista,
geógrafo, poeta...): “Não é possível que esse cara tenha feito tudo isso em uma só
vida!”
Bem, se você não acredita em reencarnação e admite a
possiblidade de sua biografia ser fidedigna, vai se surpreender também com o
fato de Richard Burton (que não, não é o ator aquele) falar 29 línguas e mais
de 40 dialetos...
Além de ter sido o primeiro ocidental a entrar em Meca, foi também um dos descobridores da nascente do rio Nilo, fatos que provavelmente já bastariam para lhe dar um imenso destaque na história da humanidade. Mas são
outros “detalhes” da vida do explorador (e antropólogo, orientalista, agente
secreto, espadachim...), que têm quase um quê de anedota, que acabam por
dar ainda mais sabor a sua fantástica história...
Burton era, por exemplo, um mestre dos disfarces (sim, dos disfarces:
mudava não só de roupa, como também de cabelo, cor da pele, voz, etc, tal qual
aqueles detetives de filmes e desenhos).
Quer mais Burton
facts?
Burton traduziu o “Kama Sutra” para o inglês.
Burton fez também a primeira tradução sem censuras das “Mil
e uma noites” para o Ocidente.
Burton esteve em contato com povos canibais na África e
com os pigmeus (e voltou vivo para contar a história).
Teve certa vez uma lança atravessada em seu rosto (mas
não foi aí que partiu desta pra melhor; Burton morreu de velho mesmo em
Trieste, na Itália, em 1890).
É, o cara foi quase mesmo uma espécie de Forrest Gump do século
XIX, meu amigo!...
E, como ninguém é de ferro, depois de passar por algumas
boas enrascadas nessas aventuras todas, Burton merecia dar uma relaxada no país
do carnaval e foi também cônsul da Inglaterra em Santos, no Brasil (mas na verdade nem aí a família Burton
sossegou completamente: ele acompanhou alguns combates da Guerra do Paraguai ao lado do Duque de Caxias, e sua
mulher, Isabel Burton, traduziu “Iracema”, de José de Alencar).
E aí, alguém
tem ele aí? Ou sabe de alguém que tenha ou tem uma dica privilegiada de onde
achá-lo? Se sim, por favor, contate-nos (aqui em casa tem uma tv 29" da coroa e um microondas em bom estado dando sopa!).
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