sábado, 19 de abril de 2014

Garcia Marquez

Impossível deixar de fazer esta menção aqui como uma pequena homenagem ao mestre colombiano que se foi - e que particularmente considero mesmo um dos caras que me ensinou a ler e a escrever nesta vida (ok, obrigado também a Tia Maninha lá do jardim de infância!, mas obviamente falo aqui de algo diferente...).

Isso levando-se em conta que até hoje tive o prazer de "degustar" somente dois de seus clássicos: Cem anos de solidão e O amor nos tempos do cólera (este tem inclusive uma humilde resenha, por assim dizer, aqui no blog: http://deletradj.blogspot.com.br/2013/06/pelos-sebos-da-vida-o-amor-nos-tempos.html).
Porém, assim como George Orwell, com seus 1984 e A revolução dos bichos, conseguiu colocar os dois no meu seleto top 10 (ah, ok, outra hora discorro mais sobre essa lista), e tornou-se também um dos meus autores internacionais favoritos, ao lado do próprio inglês, de um outro bretão, Graham Greene, do americano Hunther S. Thompson (este conseguiu a "proeza" com um só livro, o famigerado Medo e delírio em Las Vegas), e do alemão Herman Hesse.

Seja como for, como mencionei em outro texto de despedida há pouco tempo aqui no blog, é engraçado esse sentimento de profundo pesar quando se vão determinadas pessoas que admiramos mas nem conhecemos pessoalmente, as quais sequer vimos in loco ou com as quais sequer conversamos - ao menos no sentido literal do termo - nesta vida.

Mas a verdade é que de alguma forma lamentamos, além de por tudo aquilo que é notório, a perda do homem - de qualquer homem - e, no caso aqui, da arte, também pela utópica pretensão, para não dizer fantasia - ou seria realismo fantástico? - de um dia virmos a ter o privilégio de trocar uma ideia com elas, ou algo assim...

Enfim, seja como for, só pra não perder a deixa para mais um trocadilho infame (especialidade da casa, é verdade) - e uma, digamos, melancólica "piada interna" com quem leu o maior clássico do Gabo, como era conhecido o escritor - numa última homenagem ao colombiano:

Impossível ter um Buen día hoje com uma notícia dessas.


(por Diego T. Hahn)


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